Ezequiel 2, 3. 1 - 7
No mundo existem pessoas de tudo quanto é tipo. Inclusive as que comem papel.
Papel? É. Mas no geral as pessoas não têm esse costume.
E se Deus mandasse você comer um?
Foi o que aconteceu com Ezequiel, mas em uma visão. E pior: teve que comer um rolo.
Agora imagine-se comendo palavras.
o.Ô....Mais difícil né?
Pois foi assim mesmo que aconteceu: neste rolo estavam escritas palavras amargas, muitos "ais". E por ser uma visão, foi essa a intenção mesmo, pois Deus estava usando uma simbologia para preparar Ezequiel para algo.
E ainda mais esquisito: quando Ezequiel comeu o rolo, era "doce como mel".
o.Ô²²³¹²...
Parece estranho, mas tudo tinha um propósito para Deus.
E o propósito era preparar o profeta para o que ainda viria; um ministério difícil, com quase nenhuma recompensa e frutos materiais/visíveis (talvez nenhum mesmo). O profeta seria alimentado pelo próprio Deus de maneira que sobrevivesse, e seria odiado e maltratado por seus conterrâneos.
Mas tudo seria "doce como mel" ao seu "paladar".
O que aprendemos com isso?
Em primeiro lugar, que nem tudo que faremos será agradável ou de nossa preferência.
Não devemos esperar aquilo que MAIS QUEREMOS para trabalhar para Deus, ou mesmo nas diversas áreas da vida. Tão pouco achar que só faremos "aquilo para que fui chamado", como por exemplo "ser missionário", "dono de uma empresa", "sustentador financeiro de ministérios", etc. Com certeza Deus te preparar para isso. Então pergunte a Ele o que você precisa fazer HOJE, e peça para Ele lhe preparar, de todas as formas possíveis, para o amanhã.
Em segundo lugar, aprendemos que Deus nos dá paz no desenvolver do ministério que Ele mesmo nos entregou. Quando algo é realmente de Deus, sentimos PAZ, não a paz do mundo, mas a que Ele mesmo nos oferece (Jo 14.27). Quando temos paz, conseguimos "engolir", passar por cima, e ainda dizer, em paz e honestamente, que tudo nos foi doce como mel.
Em último lugar, podemos aprender que o maior contentamento em receber um ministério deve ser o próprio recebimento deste. Como Ezequiel, devemos ser agradecidos por Deus ter nos escolhido, e pronto! Se teremos frutos hoje ou amanhã, não importa. Se o fruto for o galardão, e "somente" esse, vamos nos contentar com isso! É o que realmente importa: o céu.
E gratos por termos sido salvos e chamados por Jesus Cristo, Seu Filho, antederemos a Sua possível e prazerosa ordenança:
"Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." (Mt. 28.18)
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